Gun propaganda pretending to be civil rights campaign

There is a certain image spreading in social networks that seems to be in defense of personal rights but it’s not: it’s nothing but gun propaganda disguised of a civil rights campaign.

It goes like this:

Don’t like gay marriage? Don’t get one.

Don’t like cigarettes? Don’t smoke one.

Don’t like abortions? Don’t have one.

Don’t like sex? Don’t do it.

Don’t like drugs? Don’t do them.

Don’t like porn? Don’t watch it.

Don’t like alcohol? Don’t drink it.

Don’t like guns? Don’t buy one.

Don’t like your rights taken away?

Then don’t take away someone else’s.

There’s a little problem there with this logic. I’ll illustrate it with smoking.

It’s not enough to not to smoke in order to not suffer from smoking, if you don’t like to smoke.

Smoking affects the rights of others by intrusion, it’s the equivalent of stretching your arm up to my nose including contact. Your smelly cigarette is obnoxious and I don’t like the risk of disease by getting second hand smoke into my nose and lungs.

When I don’t want to get that smoke in my lungs, I’m not stretching my arm up to your nose with contact, I’m pushing your arm away.

You are the one intruding on my rights, not me.

Same goes for the effects of many drugs (including alcohol) when out of control (which happens with highly addictive drugs or when people are too drunk to understand how badly they’re behaving) and let’s not dwelve into what a stray bullet can do to me, who had nothing to do with your argument against your also-gun-loving neighbour who’s at odds with you.

Sexual orientation, abortion, sex and watching porn have nothing to do with that. They’re not even in the same league. They’re personal things you do on your own time, usually in privacy.

I can’t agree with that poster as it’s definitely not well thought and only seems to have one goal: allowing unfettered guns into the hands of people.

It’s disgusting. I beg you to not spread it.

Corrijam o iPCTn08, não quero violar a Lei 22/2008

Date: Sun, 2 Aug 2009 12:41:39 +0100
From: Rui Miguel Silva Seabra
To: amartins@estatisticas.gpeari.mctes.pt
Subject: Por favor corrijam o iPCTn08, não quero violar a lei por não utilizar Microsoft
Cc: IPCTN08e@estatisticas.gpeari.mctes.pt

Rui Miguel Silva Seabra, cidadão identificado pelo bilhete de identidade XXXXXXX solicita a urgente atenção de V. Excelência para o assunto que se segue:

Considerando que é obrigado a responder ao inquérito iPCTn08 nos termos da Lei n.º 22/2008, de 13 de Maio;

Considerando que segundo o Artigo 26º da Lei n.º 22/2008, de 13 de Maio «constitui contra-ordenação grave» a «falta de resposta aos inquéritos no prazo fixado pela autoridade estatística», e que este prazo é 31 de Dezembro de 2009;

Considerando que segundo o Artigo 26º da Lei n.º 22/2008, de 13 de Maio «constitui contra-ordenação grave» a «resposta aos inquéritos que reiteradamente seja inexacta e insuficiente» e que não consegue completar o inquérito por defeito tecnológico do sítio de Internet por onde é respondido;

Considerando que segundo o Artigo 26º da Lei n.º 22/2008, de 13 de Maio «constitui contra-ordenação grave» a «recusa no envio da informação às autoridades estatísticas», e que a não aceitação das licenças de software Microsoft poderia ser lida por alguém como uma desculpa para recusar o envio da informação;

Considerando que segundo o Artigo 26º da Lei n.º 22/2008, de 13 de Maio «constitui contra-ordenação grave» a «resposta aos inquéritos que induza em erro» e que perante as dificuldades técnicas impostas pelo sítio de Internet não há qualquer garantia de que não haja erros;

Considerando que segundo o Artigo 26º da Lei n.º 22/2008, de 13 de Maio «constitui contra-ordenação grave» a «fornecimento de informação em moldes diversos dos que forem legal ou regulamentarmente definidos» e o molde que foi definido de forma presumivelmente regular é o envio da informação
através desde sítio de Internet;

Considerando que segundo o Artigo 27º da Lei n.º 22/2008, de 13 de Maio incorre em multa de 250€ a 25000€ ou de 500€ a 50000€;

Considerando que o inquérito só funciona com Microsoft Internet Explorer;

Considerando que o Microsoft Internet Explorer é um produto específico referenciado directamente como «Site optimizado para Internet Explorer 7 e resolução 1024×768»;

Considerando que o Microsoft Internet Explorer é um produto específico de uma empresa específica, a Microsoft, que foi considerada culpada em várias instâncias do abuso de poder de monopólio;

Considerando que o Estado não deveria fornecer vantagens comerciais a empresas específicas, especialmente quando detentoras de monopólio;

Considerando que esta restrição tecnológica se traduz como uma restrição obrigatória por lei devido ao cariz de obrigatoriedade que lhe está atribuído;

Considerando que o sítio de Internet sugere erradamente estar em conformidade com as normas que regem as tecnologias utilizadas ao exibir o logotipo do World Wide Web Consortium (W3C);

Considerando que tecnologicamente tal restrição constitui uma evidência de falta de competência técnica;

Solicita:

a) a imediata correcção do sítio de Internet por forma a eliminar a falta de competência técnica em prazo útil que permita o devido envio da informação solicitada;

b) a notificação de quando é que a correcção mencionada em a) se encontra implementada;

c) um pedido formal de desculpas por utilizar a obrigação legal de resposta ao inquérito como meio de coação para aquisição de software da Microsoft;

Os melhores cumprimentos,
Rui Seabra

CÚ do Cidadão

Hoje fui “tirar” o CÚ do Cidadão (Cartão Único, seus depravados).

É depressivamente tecnologicamente retrógrado. Só se aproveita o certificado.

  • Digitalizam (com péssima qualidade) a assinatura (o que por um lado até é bom).
  • A câmara fotográfica que auto-detecta a nossa altura, não permite estimar a margem de erro do calçado (tem de ser corrigido à posteriori).
  • As fotos têm uma qualidade perto do péssima, dizer má seria dizer bem daquilo.

Sobram uns conselhos:

  • Levem todos os vossos cartões do estado porque senão o tempo perdido nas filas pode ser para nada
  • Para evitar as filas, telefonem para fazer uma marcação (resulta bastante bem, chegamos pontualmente e fomos atendidos pontualmente.) Salientei *PONTUALMENTE* suficientemente bem? Foi a principal surpresa… pela primeira vez numa intervenção com o Estado não só não esperei como saí mais cedo do que o esperado.
  • Não dêem dados demais (ex: telefone, email, etc…). A morada física já é muito e q.b.
  • Vão arranjadinhos a menos que queiram acabar como eu, a parecer um foragido de Guantanamo.

Porque quero ser um Cidadão com CÚ? Bem, tenho que… tendo alterado o meu Estado Civil neste ano, sou obrigado a renovar alguma da minha documentação… hoje em dia isso implica tirar o CÚ do Cidadão.

PS: um amigo escreveu:  «Em cartões e outras identificações perante o Estado, retrógrado é bom. Obsoleto melhor ainda.». Acho que concordo 🙂

Como fugir à mão pesada da ASAE!

A história completa depois conto-a mais tarde, mas para já fica aqui a resposta da ASAE a uma de duas (sim, ignoraram uma) reclamações que fiz contra a PixMania. Digam-me lá se não parece um manual de como fugir à ASAE emitido pela própria ASAE:

Assinalada a reclamação, conclui-se que os factos relatados não configuram uma prática contrária à lei, inserindo-se, ao invés, no âmbito das práticas internas da empresa.

E esta, hein?

É este o novo PS? Com fascismo?

Renato Sampaio, deputado e líder do PS/Porto, junto com outros subscritores não especificados no artigo, pretende mandar sobre mais uma coisa que pessoas adultas decidem fazer ou deixar de fazer com o seu corpo.

Isto é fascismo. Faço uma tradução não oficial do poema First they came… de Martin Niemöller, que expressa bem porque é que eu apelo a todos os deputados da nossa Assembleia da República, e a todos os meus concidadãos, que rejeitem e humilhem estas tristes criaturas do fascismo:

Na Alemanha, eles vieram buscar primeiro os Comunistas, E eu não reagi porque não era um Comunista;

E depois vieram buscar os sindicalistas, E eu não reagi porque não era um sindicalista;

E depois vieram buscar os Judeus, E eu não reagi porque não era um Judeu;

E depois… vieram buscar-me… E por essa altura já não havia ninguém para reagir.

A alusão é clara. Eu não uso piercings, mas:

  • sou capaz de concordar com limitações a alterações permanentes feitas a menores que, apenas oficialmente pois embora haja excepções normalmente não sabem melhor, e não há uma fronteira bem definida de quando se passa a saber;
  • concordo absolutamente que os estabelecimentos devem ter um enquadramento legal por questões de saúde pública;

…mas sou absolutamente contra a leis fascistas que roubam direitos civis, e que tornam em malfeitores os cidadãos honestos e maiores de idade que desejam ter um piercing seja onde for no seu corpo, porque motivo for.

“Chafaricas”, “Pseudo-Responsáveis” e Direitos do Consumidor

Comprei um player de MP3/Ogg (SanDisk Sansa e260, 4GB+slot microSD) na PixMania com que me tenho sentido bastante satisfeito, mas teve um problema de LCD spill. Já passava 1 mês da compra pelo que activei a minha compra tranquila para obter a devolução, e tratei de encomendar um novo para sua substituição. Assim que chegou, fui lá entregar o antigo e pegar no novo.

Mal chego ao emprego e desembalo o novo para o por a carregar a bateria e encher de música noto, mal tiro o autocolante protector, que o écrã está todo riscado, ao ponto de até se notar com uma unha. Pelo jeito dos traços, ou foi “limpo” com um pano cheio de grãos de areia, ou algum funcionário que não levou o aumento desejado andou a riscar écrãs.

Envio logo um email para a PixMania para que provisionem um aparelho de substituição, mas só obtenho uma auto resposta a direccionar-me para o site, para devolução de “Compra Tranquila”, que não pretendia desperdiçar uma vez que se tratava de um defeito de fabrico.

Quando finalmente consigo ir à loja, recusam-se a fazer uma célere troca do equipamento, alegando que como ainda está nos 14 dias tem de ir à central em França, e depois é que decidem. Bom… se demorou quase duas semanas a enviarem-me a devolução do dinheiro do velho, estou mesmo a ver quanto tempo vou ficar sem nenhum…

Chamo à atenção que não pode ser, porque a lei diz que nos primeiros 30 dias, em caso de dano de origem (Artigo 12º), à escolha do consumidor têm de devolver o dinheiro, trocar o equipamento por outro igual ou um diferente havendo que fazer o reembolso da parte que ficar a perder, etc…

Um outro funcionário que se identificou como sendo Responsável da Loja e chamando-se Jorge Sousa, alegando conhecer bem a lei, dizendo que isso não é verdade, que não está escrito na lei.

Pois bem, o Sr. Jorge Sousa mentiu. Ou mentiu quando disse conhecer bem a lei ou mentiu ao dizer que não está escrito na lei.

Artigo 12º

Direito à reparação de danos

1- O consumidor a quem seja fornecida a coisa com defeito, salvo se dele tivesse sido previamente informado e esclarecido antes da celebração do contrato, pode exigir, independentemente de culpa do fornecedor do bem, a reparação da coisa, ou a sua substituição, a redução do preço ou a resolução do contrato.

2- O consumidor deve denunciar o defeito no prazo de 30 dias, caso se trate de bem móvel, ou de um ano, se se tratar de bem móvel, após o seu conhecimento e dentro dos prazos de garantia previstos nos n.os 2 e 3 do artigo 4 da presente lei.

(…)

Para grande azar do Sr. Jorge Sousa, que vai levar com mais esta reclamação bem redonda no livrinho, tomei conhecimento desta lei quando eu trabalhei em part-time numa associação regional de informações sobre consumo e ambiente em Guimarães em finais dos anos noventa do século passado 🙂

Nine Inch Nails: Paguei, mas se não fosse o The Pirate Bay…

Gosto de Nine Inch Nails. Não como um fã, não sigo atentamente a sua obra, mas o que escutei até hoje, gosto.

Como tal tentei comprar o novo álbum deles, Ghosts I-IV, 5$ USD pela versão completa em MP3 a 320kbps mais uns extras, agora conseguir fazer o download… é que foi o cabo das tormentas.

Tive cerca de 3 códigos de download mas felizmente 2 deles não foram cobrados a tempo, pois como não conseguia fazer o download e o código só dava para uma tentativa, ao fim de 1 mega e pouco parava o download com um erro e o burro era eu.

Após uma última tentativa onde cheguei a conseguir trazer apenas 31MB (e que foi cobrada), fiquei sem paciência. Nem o InRainbows dos Radiohead custou tanto a descarregar, talvez em grande parte porque não foram arrogantes ao ponto de impedir o download gratuito, o que me permitiu repeti-lo até ser concluído com sucesso.

Foi então que foi ao The Pirate Bay, et voit lá… álbum inteirinho, imensos seeders (aqueles que estão a partilhar, e eram muitos mais que os leechers, que estão a sacar, apesar destes serem muitos), e passados 20 minutos tinha os 285MB do álbum. Viva o BitTorrent! Salvaram-me de ser pirateado (ter pago por um produto o qual depois não obtinha).

Seja qual for o sucesso que o Trent Reznor consiga com este álbum, seria certamente melhor se tivesse seguido o exemplo dos Radiohead quanto ao facilitismo do download. E eu tenho alguma moral para falar, uma vez que paguei 10€ pelo InRainbows em MP3!

Declaração de Guerra contra a Cientologia

Parece que um conjunto de hackers se encontram motivados a destruir aquela organização, que me parece criminosa, conhecida como “Cientologia“. Vem mesmo a calhar, uma vez que o braço português destes, na minha opinião charlatães, foram (mais uma vez, na minha opinião) vergonhosamente, reconhecidos como culto religioso em Portugal no passado mês de Dezembro de 2007.

Não pertenço à Anon mas apoio a sua luta. Uma pequena contribuição é a tradução do texto da declaração que publicaram no YouTube.

Para quem se sentir ofendido: acorde.


Olá, líderes da Cientologia. Nós somos Anónimo.

Ao longo dos anos, temo-vos observado. As vossas campanhas de desinformação; supressão de detractores; a vossa natureza litigante, todas estas coisas despertaram a nossa atenção. Com a publicação do vosso último vídeo de propaganda em circulação no mainstream, a extensão da vossa influência maligna sobre aqueles que em vós confiam, que vos chamam de líder, tornou-se-nos clara. Anónimo decidiu então que a vossa organização deveria ser destruída. Pelo bem dos vossos seguidores, pelo bem da humanidade — pela diversão — expelir-vos-emos da Internet e sistematicamente desmantelaremos a Igreja da Cientologia como existe hoje em dia. Reconhecemos-vos como um sério oponente, e estamos preparados para uma campanha bem longa. Não prevalecerão para sempre contra as massas enraivecidas do corpo político. Os vossos métodos, hipocrisia e a ausência de arte da vossa organização soaram o grito de morte.

Não se podem esconder; estamos em todo o lado.

Não podemos morrer; somos para sempre. Crescemos todos os dias — e somente pela força das nossas ideias, maliciosas e hostis como frequentemente o são. Se quiserem um outro nome para o vosso oponente, então chamem-nos Legião, pois somos muitos.

Apesar de tudo isto não somos tão monstruosos como vocês são; ainda assim os nossos métodos serão um paralelo aos vossos. Sem dúvida que utilizarão as acções da Anon como um exemplo da perseguição que há tanto tempo avisam os vossos seguidores que iria surgir; isto é aceitável. De facto, é incentivado. Somos os vossos SPs.

Gradualmente, consoante consigamos misturar o nosso pulso com o da vossa “Igreja”, a supressão dos vossos seguidores será crescentemente difícil de manter. Os crentes acordarão e verão que a salvação não tem preço. Eles saberão que o stress, a frustração que sentem não é algo que possa ser culpabilizado em Anónimo. Não — eles verão que vem de uma origem bem mais próxima a cada um. Sim, somos SPs. Mas a soma total da supressão que conseguiríamos alguma vez conciliar é eclipsada pela dos RTC.

O conhecimento é livre.

Somos Anónimo.

Somos Legião.

Não perdoamos.

NÃO ESQUECEMOS.

Aguardem por nós.

Expulso da via pública por não fazer mal nenhum!

Pois é, hoje estava eu muito calmamente e à sombra à espera de um colega que vinha no seu automóvel, de onde seguiríamos para o meu local de trabalho.

Estava eu, no meu entender em pleno direito, a 2 metros da passadeira, parado, de mãos nos bolsos, à sombra, lamentando não haver um banco porque ele estava atrasado quando eis que de repente vejo aproximar-se um Agente da Polícia de Segurança Pública, de metrelhadora ao peito, que me chama à atenção.

O diálogo abaixo é uma aproximação da realidade, não acho que valha a pena estar a tentar lembrar-me de todas as palavras exactas, nem toda a simpatia demonstrada pelo Sr. Agente, do qual não tenho queixa. Importa é o sumo da conversa:

— Não pode estar aí, diz ele.
— Porquê, que mal é que eu fiz?
— Não fez mal nenhum, apenas não pode estar aí parado, porque as câmaras (da Embaixada dos EUA, por cima do muro alto que estava atrás de mim) de filmar vêem-no aí, e depois da embaixada chamam-nos à atenção.
— Mas eu estou parado à sombra, ordeiramente, na via pública e à espera de um colega que me vem buscar, porque é que eu tenho de sair dali?
— São as ordens que temos.

Isto é fascismo. Lá tive eu de me deslocar até ao Agente da PSP que estava na guarita 150m a Sul, e perguntar se na frente dele podia ficar à espera.

— Não, aqui não pode. Mas se for para alí depois do sinal na esquina com a piscina já pode.


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Pedi a identificação do 1º Agente, bem como me identifiquei perante ele, e pretendo apurar responsabilidades.

Não se admite tamanho fascismo. Expulsar um cidadão de pleno direito da Via Pública é inadmissível!

Simpatia, sim, mas com a presença intimidadora de uma metrelhadora!

Scroogle!

Scroogled é uma Short Story de Cory Doctorow cujo mote é: o Google controla o teu email, os teus vídeos, o teu calendário, as tuas pesquisas… E se controlasse a tua vida?